Eu sei que
os nossos caminhos são paralelos. Mas quem me dera a mim, ainda assim, poder
abraçar-te. Porque afinal, eu adoro-te tanto...
Como o simples facto de te dar a mão
era para mim algo tão fantástico, tão maravilhoso.
Estar simplesmente perto de ti,
ver-te feliz e a sorrir. A sorte de poder observar-te.
2.
Se
te amo? Claro que amo! Amo-te! E sempre te amarei! E nem na mais terrível
das situações, em que me encostem um revolver na têmpora, e os meus olhos se
toldem de medo e de desespero eu vou parar de te amar. Porque não depende de
mim destruir esse laço, esse laço sou eu no fundo, eu sou essa ligação. E essa
ligação é a única coisa que me prende à vida, que me faz querer viver. Porque
afinal, é o amor que transcende o humano e a sua alma, e que torna a substância
em algo divino, multidimensional, multiuniversal.
Mas amar não
é fácil, não é como aqueles poetas mascarados que só escrevem merdinhas bonitas
sobre o amor, como se tudo fosse mel. Escolhendo assim: ou ser hipócritas,
porque já terem vivido o amor, e conhecendo-o como ele é, o descreverem duma
outra forma, num discurso populista e vendido (impuro); ou são ingénuos e
sempre tiverem relações ocas (o que me parece estatisticamente improvável),
porque eles próprios são ocos, e ser oco é não perder tempo nenhum a olhar para
dentro de si para ter a coragem de assumir algo com alguém que realmente nos
transcenda, e nos faz tremer de cada vez que essa pessoa nos responde a uma
sms. Falo da diferença entre ser realmente feliz ou ser realmente triste,
mas viver!
3.
Posso te foder no chão desta vez?
3.
Posso te foder no chão desta vez?
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