Quando é que eu me tornei tão mau, tão mesquinho?
Vêm cá, tu que me ouves, que sabes quem realmente sou, que não vais embora quando te trato tão infinitivamente mal. Explica-me por favor, dá-me um caminho, um próposito, algo que me torne útil a este mundo. Explica-me por favor, quem sou eu...
23:02 22-01-2015
A minha inteligência corre, velozmente. E como que defendido por esta perspicácia
de mim para mim mesmo, de alguma maneira, mexo também com o meu orgulho. Não
posso dizer se neste momento gosto de mim ou não, mas sei que sou absolutamente
capaz de me livrar de todas as opressões que me impedem de ESCOLHER. Se digo “sim”
se digo que “não”, sei que eles me vão adorar…porque sou/estou livre. E se me
odiarem – porque não existe meio-termo - saberão na mesma no final que eu tenho
razão naquilo que disse, embora a perspectiva seja tão desgraçada e tão podre e
tão frontal e chocante, que irá ser negada num primeiro período.
"Aquele é assim....consigo
perceber, pelos gestos, pelo tom de voz....e sei absolutamente o que lhe hei-de
dizer e como lhe dizer, e sei o que o
atrai e repulsa e porque é que toma sempre aquela atitude defensiva quando
falamos naquele assunto”.
Sei o que dizer e sei/consigo fazer.
De alguma maneira sei que vou conseguir - falo da autoconfiança agora -
tenho-a? Bem, nestes momentos em que pareço não falhar, em que a minha
sensibilidade é esmagada como um insecto que liberta fedor....mas espera; se
noto em todos os pormenores como quase sempre, e também consigo encadear
deduções lógicas que retiro destes pormenores que as pessoas deixam cair em
cima de mim, não continuo sensível na mesma? Então, será que não me magoa simplesmente
porque tenho a inteligência afiada como uma lança, pronta para me defender,
perfurar e sobreviver? E através de uma série de ocasiões no dia, de encontros
e desencontros, em que a usei em momentos de aperto ou não - essa mesma perspicácia
- quer dizer que fui acumulando uma autoconfiança inexistente ou será que ela
estava escondida? Dentro de algum cofre dentro de mim, e só me vêm quando
estou..."inteligente"...porque nesta altura tenho noção, e vejo sem
miopia, que realmente tenho condições/qualidades para ser feliz.
Mas como é que ela surge? Começa como eu disse através de uma
"vitória": um momento em que chego mais rapidamente a um resultado matemático
que um professor ou um aluno? É do treino, que os meus argumentos ficam
musculados? (Estudo intensivo)
Não interessa, vêm __, quero-te aqui, anda. Anda já! Eu quero-te aqui! Eu
quero que tu me queiras! Eu preciso que tu me queiras! Anda cá já, mulher! E
ajoelha-te, hoje vou fazer de ti aquilo que sempre quiseste fazer e sempre
tiveste medo e pudor de pedir, como uma puta.
Forte, intenso, inteligente, deduzido e ofensivo.
ResponderEliminarObrigado.
EliminarQuem és tu?
Eliminar