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domingo, 25 de novembro de 2018

Uma vida perto da verdade 1


Estar perto da verdade, dizê-la sem piedade ou pudor, aos outros, e principalmente a nós mesmos. Encarar assim a vida de frente, com frontalidade, olhos nos olhos, de modo que esta nada nos possa esconder. Os anos vão avançando. E eu cada vez mais me convenço que a vida não passa só de um jogo de adaptação e inteligência, e que a minha irmã tinha razão quando, há doze anos atrás, numa atípica serenidade me disse: “Tu ainda julgas que vais mudar o mundo. Mas o mundo é que te vai mudar a ti.”
Assim, se temos que nos adaptar à vida que seja o mais depressa possível! Vivendo este ideal, tendo a verdade como nossa mestre e a vida como nosso propósito. E quando dermos um passo no escuro do desconhecido, quando um novo desafio surgir no nosso caminho. Independentemente da nossa prestação ao enfrentá-lo. Seremos brutalmente honestos connosco mesmos, ao estarmos sozinhos, sentados em algum sofá, quietos de introspecção. Mas também na expressão da verdade da vida ao outro, a quem amamos, seremos duros como somos para nós mesmos, sem nada suavizar, sem piedade; passaremos a mensagem em bruto, com a serenidade e gravidade que ela de facto tem no contexto da vida contemporânea, de modo a que os outros entendam indiscutivelmente o seu valor e se adaptem tal como nós!   
E com certeza assim, com todos os dissabores e sofrimento que esta forma de encarar a vida poderá causar na dualidade de nos encontrarmos connosco próprios, e ainda assim estarmos em harmonia com os outros; colheremos o fruto da nossa dura adaptação. Estaremos verdadeiramente preparados para a vida, prontos para a viver ao máximo através do seu reconhecimento, por a aceitarmos tal e qual como é, e por consequência nos aceitarmos a nós mesmos. Teremos uma vida digna, com honra e com o orgulho de sabermos o nosso verdadeiro valor e contribuirmos para o dos nossos mais queridos.

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