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domingo, 8 de março de 2015

__________ (O teu nome) 01-03-2015



Como o teu nome é especial. Todos os outros nomes de todas as outras mulheres me fazem adormecer, exceto o teu. O teu nome desperta-me, desperta o meu corpo, desperta o meu inconsciente e apenas o meu consciente se torna reticente. No fundo, tudo em chama grita por ti!
Quero namorar contigo. Com todo o que isso implica. Quero amar-te, respeitar-te, quero zangar-me contigo, magoar-te e ficar magoado contigo, quero gozar contigo (contra e a favor da tua vontade), quero provocar-te sexualmente (contra e a favor da tua vontade), quero apalpar-te esse rabo (contra e favor da tua vontade), quero foder-te... e tu já sabes o que ia escrever a seguir não já, amor?
OSCAR WILDE, tinha razão, quando disse: "O amor é cativeiro". Digo-o, no sentido de que eu te pertenço e TU me pertences. E quando eu falar com outro sobre ti, numa hipotética conversa superficial sobre quem gosta de comer o quê lá em casa, direi: "...a minha ____ (teu nome) é que gosta muito de comer isso...)", quem diz este exemplo absurdo diz outro qualquer como: "...como a minha ____(teu nome) gosta tanto de praia e de ver o mar, decidimos ir passar férias ao litoral de ___(qualquer país tropical e de bom gosto) ).
E por mais traições, implícitas ou explicitas, vinganças e abusos de uma parte ou de outra, o sentimento que me é subjacente, nas profundezas de mim, é de uma grandeza de tal maneira superior - um fogo impossível de extinguir como diria Fernando Pessoa -  que jamais desaparecerá. É pois um sentimento divino! Superior a qualquer alguém, a qualquer desgraça. O que quer que aconteça a minha vontade resiliente e obsessiva de te amar nunca há de morrer. Por que entre as nossas brigas e o ódio intenso que tenho de ti, eu amo-te. O teu corpo fervilha o meu sangue e acelera o meu coração, os teus lábios chamam os meus. FODER, AMAR, FODER e AMAR.

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