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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Rascunho



Quero-te
Sinto-me excitado com este sol a galgar-me o rosto, e foi na ponte velha que me lembrei de ti. Quero beijar-te. Eu a beijar-te numa dimensão só nossa, vazia, talvez. Mas se preferires prados verdes que sejam prados verdes, solta a tua imaginação  [ ] mulher, se quiseres a praia trazemos a areia quente para debaixo dos nossos pés, e som das ondas a morrerem na praia, nas rochas. Se quiseres a Lua eu trago-te a lua. Estou aqui. Mas quero, só, o nosso beijo. Quero, o lugar, onde os meus olhos são teus. Prendidos nos [ ] que te pertencem, esses que transcendem a inteligência, complexidade, mas ao mesmo tempo amor. Ou serei eu que sinto amor, e os descrevo como amor que acho que são?  Esses que desejam a empatia que traz a fluidez; a posse do homem varão (viril), que lidera com o seu absoluto e subtil domínio sobre ti, onde essa sua completa dominação que ele se vê incapaz de perceber/reconhecer te leva a felicidade gigante. À transcendência até do que é físico e real. Quero-te!!
Posso possuir os teus lábios? Quero beijar-te com os meus lábios cheios com os teus lábios, as nossas bocas apegadas, encaixadas…

Imagino-te, agora, de pé de costas para mim. Tu com uma forte adstringência apertada contra ti mesma, com aquelas tuas calças  típicas que endurecem o boleado das tuas curvas e que fecham ainda mais a tua cinta perfeita. [   ]! As tuas pernas volumosas de atleta, bonitas, acabarem em saltos altos que ainda empinam mais o teu rabo intenso e provocador onde imagino a minha mão varonil.
   Vou-te buscar, aproximando-me. As minhas mãos fortes a controlar-te as ancas. A beber da tua beleza, comtemplando tudo, e especificamente os teus cabelos.
     Tu dobrares as costas mas sem ser logo a seguir a sentir as minhas mãos nas tuas ancas, e crias um arco apertado com as tuas costas e o teu corpo esguio, que agora controlo, e olhas por cima do ombro. Os teus olhos mágicos a espreitarem. A tua pele suave a tocar na minha….


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