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quinta-feira, 3 de abril de 2014

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Ola, meu amor. Não sei se já te disse o quanto eu gosto de ti? Se calhar já o disse mas se calhar não me pronunciei bem, talvez as minhas palavras não carregassem o grande sentimento que sinto por ti. Por isso não custa nada tentar de novo: "Amo-te Muito; …Amooooo-ttttteeeee Muuuuuuuiiiiiiitooooo". Se calhar assim ao estender a verbalização das palavras tenha mais probabilidade, não de meter todo o sentimento, mas quase todo! Havia algo mais que te queria dizer, o que seria? Não acredito que me esqueci, nunca mais me perdoo se não me lembro, dá-se só um segundo, meu amor para pensar (João Pedro segura-lhe as mãos quentes, que bom, o calor do meu amor)…humhum…(João Pedro pensa)…humhum…seria: "Obrigado por existires"? De qualquer das maneiras, se não seria, já fica dito hoje. É importante relembrar-te que a só a tua existência já é mais do que o João Pedro alguma vez…




Sabes quando estamos zangados, e me sinto triste por isso mesmo, penso em abraçar um amigo. Imagino os meu braços de volta do torso de cada um deles, abarcando cada um deles, as mãos a dar palmadas de conforto nas costas devagarinho, o suspiro junto do seu ombro, a sua preocupação latente, em alguns mais encoberta do que noutros. O seu corpo vivo e preocupado junto ao meu, transmitindo só coisas boas muito relacionadas com coragem e força de vontade e superamento. E depois, tudo se esvanece, como areia entre dedos. Eu não quero abraçar nenhum delas, apenas te quero abraçar a ti, e não posso…
 

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