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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Fragmentos 18-02-2014



Amor, tenho aprendido muito contigo. Acredito na tua opinião de que temos de ter a responsabilidade de cidadãos do mundo, e que como seres pertencestes ao mesmo espaço temos o dever de o preservar.  Acredito em ti, e vê-se quando converso com o homem das bombas de gasolina, "Prazer em vê-lo", disse-me hoje, porque gostou dos meus gestos e palavras cheios de humanidade, foste tu querida que me ensinaste a ser assim: senhor do mundo. Por consequência de te amar hoje alegrei o mundo daquele homem, tornei aquele pedacinho de tempo e espaço numa memória simpática para ele recordar mais tarde. Hoje a mulher da Biblioteca também me deixou requisitar livros estando eu de castigo, coisa que nunca tinha visto acontecer, e ainda por cima alegrou-se imenso de ajudar a minha alma tanto que me atirou com a autenticidade humana de um sorriso, daqueles que abalam as trevas de qualquer um.   
                Nos intervalos de  acontecimentos penso muito em ti: "Como será a minha [ ]?". E depois a minha imaginação ganha assas gigantes: "Quando estiver com ela vou tocar-lhe carinhosamente no rosto, na absurdidade de sentir que existe, que é possível, que encontrei a minha companheira de vida…e vou entrelaçar os meus dedos nos teus, sentir a tua pele suave e quente em mim, (que bom!), e depois, assim de mão dada, para onde vamos? Eu amo-te! Qualquer lugar para onde a gente vá, qualquer momento que a gente passe vai ser mágico, memorável…! O que decidir?!?
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