Amor, tenho aprendido muito contigo. Acredito na tua opinião
de que temos de ter a responsabilidade de cidadãos do mundo, e que como seres
pertencestes ao mesmo espaço temos o dever de o preservar. Acredito em ti, e vê-se quando converso com o
homem das bombas de gasolina, "Prazer em vê-lo", disse-me hoje,
porque gostou dos meus gestos e palavras cheios de humanidade, foste tu querida
que me ensinaste a ser assim: senhor do mundo. Por consequência de te amar hoje
alegrei o mundo daquele homem, tornei aquele pedacinho de tempo e espaço numa
memória simpática para ele recordar mais tarde. Hoje a mulher da Biblioteca
também me deixou requisitar livros estando eu de castigo, coisa que nunca tinha
visto acontecer, e ainda por cima alegrou-se imenso de ajudar a minha alma
tanto que me atirou com a autenticidade humana de um sorriso, daqueles que
abalam as trevas de qualquer um.
Nos
intervalos de acontecimentos penso muito
em ti: "Como será a minha [ ]?". E depois a minha imaginação
ganha assas gigantes: "Quando estiver com ela vou tocar-lhe carinhosamente
no rosto, na absurdidade de sentir que existe, que é possível, que encontrei a
minha companheira de vida…e vou entrelaçar os meus dedos nos teus, sentir a tua
pele suave e quente em mim, (que bom!), e depois, assim de mão dada, para onde
vamos? Eu amo-te! Qualquer lugar para onde a gente vá, qualquer momento que a
gente passe vai ser mágico, memorável…! O que decidir?!?
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