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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Fragmentos




Dia 01-01-2014
Como eu me sinto tão esmagado e oprimido por estas paredes. É este sofrimento tão real que me vai esventrando todo por dentro. Que faz com que me sentia a sufocar na humidade do ar, no esbater da chuva, no barulho ensurdecedor deste silêncio.
         Sinto-me a sufocar pelas garras da culpa que não é de mais ninguém a não ser minha. E sofro não por estar perto da morte, ou enfiado num buraco qualquer, mas sim por estar tão perto da vida, por me sentir tão vivo.
         -Fiz algo de errado?
         -Cometi algum erro?!
         Desculpa meu amor, se calhar foi algo que não fiz!
         Se calhar podia ter feito algum gesto que te fizesse mais feliz e não fiz…
         Sou idiota e desastrado e egocêntrico…espero que haja perdão possível.
         Se não for possível o teu perdão então também não te mereço (eu acredito no teu bom senso, na tua inteligência, eu acredito em ti!), porque o mais importante e fulcral na minha vida é que sejas feliz! Então se eu te canso com desilusões, tristezas, estarei a ir contra o meu próprio sonho de que sejas a mulher mais feliz de todos séculos! Estarei a ir contra mim mesmo: a caminhar não para o meu sonho mas para o seu eclipse.

Dia 02-01-2014
22:29 Eu vou te provar. Prometo.     

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