Depois de ter percorrido a vastidão de fragmentos daquilo
que sou e ter procurado como que em cinzas, uma réstia de algo digno. Encontrei
uma solução baixa para me comprazer. E ao fazê-lo, como que num ato de
coragem, de dependência, de salvação, em
que tentamos cobrir a humilhação e o falhanço da vida com ominopotência no
risco; ergui-me de alguma maneira, pronto a assumir a minha vida e a responsabilidade
de ser feliz.
Sinto-me
bem, confiante, cheio de certezas. E não estou disposto a deixar-me de fazer
aquilo que realmente quero fazer por pensamentos inóspitos. E como sabe bem a
certeza contagiante do que sou, do que consigo ser…
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