Desde há muito que tenho sido angustiado por
uma ansiedade difícil, de um pressentimento constante de que algo grave e sério
vai acontecer. E este pressentimento cada vez se torna mais soberano;
persistindo em mim nestas noites de verão, que ao contrário de mim são calmas e
serenas. Na quietude do ambiente da minha varanda, e a cada trago lento de
fumo, todo em mim é luz e vontade de fazer, de me preparar para o que aí
vem....mas o que é que aí vem afinal? Não sei.
O
meu corpo reage ao sentimento de futuro, aos pensamentos rápidos e desconexos.
E energia da mente e do corpo é dispersada para não me levar a lado nenhum.
Para continuar com todo isto que sinto, sem qualquer suposto de solução. Como
eu queria a quietude...a paz...
No
revolver e desembaraço com os lençóis, e depois com mais calma, começo a
raciocinar melhor e encontro algumas respostas, mas sei que à amanha todos os
raciocínios vão cair por terra. E depois, penso naquilo que me inspiraria a
encontrar a resolução, e imagino uma mão, dedos a entrelaçaram-se com os
meus...o calor dessa mão...e toda a calma e a paz que eu queria....
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