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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Rascunho 24-10-2015

Eles vão se acumulando. Os que não acreditam em mim e põe em dúvida o meu futuro. E aqueles que acreditam cada vez mais. Por vezes, quando a tristeza me tolda a visão surge alguém que, involuntariamente ou não, aproveita para me ferir oportunamente. Mas ironicamente surge daí uma excelente razão para me voltar a erguer, como se a irresolução da minha melancolia se tornasse abruptamente numa questão de sobrevivência da minha imagem em sociedade. Ninguém quer correr o risco da sua miséria se tornar o prazer de alguém!

É triste e não é, este facto, de que pessoas que outrora suscitavam em mim excelentes sentimentos agora se tenham tornado intragáveis. “Quem me mudou afinal? Foi eu? Foram elas?”. Mas eu não me deixo que perca o norte; paro e penso, quem de facto tem valor para mim. E merece as minhas desculpas quando as minhas ações forem erradas ou desproporcionais. Até mesmo quando acredito convictamente que agi assertivamente e que a outra pessoa agiu de forma errada comigo, sou capaz, se sentir que a pessoa vale a pena, de por em causa as minhas convicções (nem que seja por um minuto ou dois) e ir falar com ela tentando entender a sua perspectiva, vendo as coisas pelos seus olhos…       

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