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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Merdinhas que o meu cerébro suscita 1



Ah! Este meu lado criativo! Que envolve um criticismo invejoso e absurdamente aguçado onde cada vez que sou impelido pela gula do meu sentido visual e me encontro, por exemplo, a contemplar um quadro, uns desenhos animados que sejam, o meu orgulho artístico desperta  para me vergar, para que eu próprio pegue naquela ideia daquele quadro ou de qualquer outra coisa, e crie a partir dali! Algo novo; Algo só meu! Retirando do meu cérebro, das minhas mãos, uma coisa única que vem nova para o mundo.
                Até que ponto única? Sabendo que as ideias da pessoa que criou o quadrado (seja este o exemplo) estão associadas a uma ou mais figuras significativas em que os seus olhos pousaram, talvez outros quadros até, de outros artistas. E de onde vieram as ideias desses artistas?

Imagens, figuras pesadas, profundas, enigmáticas que se retêm no nosso cérebro porque albergam com elas o entendimento tácito de nós próprios. Quanto mais nos vemos nelas mais elas se entranham nas tripas do nosso ser e por lá permanecem até que a gente as vá buscar para desenhar ou quadro ou até escrever...  

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